Estamos, oficialmente, na famosa fase dos porquês. A curiosidade da Leonor, acerca do mundo que a rodeia, é voraz.
Não deixa passar nada e questiona tudo à exaustão (dos pais).
Tirando a vontade de fugir, quando começa com o porquê, mãe; para quê e é, não é, mãe?, durante horas a fio, e sem qualquer interrupção, é giro ver que assimilamos aquilo que conhecemos de forma tão instintiva que nos tornamos incapazes de explicar as coisas mais básicas a crianças de 3 anos.
"Hoje não está vento, pois não mãe?"
"Não"
"Porquê, mãe?"
"Ah (...) porque o vento está parado"
"Porquê, mãe?"
"Ah (...), porque ....."
"PORQUÊ MÃE?!"
"Porque, porque (....), ah, porque (...) o vento está cansado".
"Porquê, mãe?"
"Desculpa Leonor, mas a mãe não sabe explicar-te isto"
"Porquê, mãe?"
Nesta fase, estava quase a atirar-me para o chão. Felizmente, a pequena desviou a atenção para uma grade de segurança que se estava a fechar e a explicação sobre o porquê de isso estar a acontecer foi bem mais fácil (ainda que menos desafiante, admito).
Nem quero pensar quando começar ter dúvidas existenciais de outra natureza.
domingo, 16 de setembro de 2012
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