Hoje assinala-se o dia Mundial do Linfoma.
Até Dezembro de 2008, conhecia, vagamente, a palavra. Sabia que devia ser uma coisa ruim, mas nunca aprofundei a questão.
De repente, o gajo entra-me pela vida dentro, sem pedir licença, e fiquei toda baralhada.
Tenho publicado algumas informações sobre o que é o linfoma, mas confesso que não o sei explicar cientificamente, nem interessa.
Sei apenas que, por ironia do destino, as minhas células resolveram pôr-se a trabalhar, e multiplicar, desenfreadamente. E digo que foi ironia do destino porque nunca fui, propriamente enérgica.
Às tantas foi isso, as gajas cansaram-me da minha lentidão (lembras-te, Carlinha, de como enervava ver-me comer em câmara lenta?).
Nunca questionei muito o porquê, nem a causa que, provavelmente, nunca descobrirei.
Sei apenas, e como escreveu hoje a Ana Patrícia Batista (outra menina a quem o linfoma bateu à porta), que o que não mata, torna-nos mais forte o que, no meu caso, se aplica em todas as acepções da expressão, nomeadamente (não prescindo deste advérbio) na silhueta.
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