Mãe que é mãe, é a culpada por tudo o que acontece, e desaparece, na sua casa.
Desta vez, o problema é das janelas.
Vejam lá que esta mãe, irresponsável, gosta de abrir as janelas para arejar a casa e tentar fazer desaparecer o intenso odor a urina que se ente nos quartos todas as manhãs.
Irresponsável, não por abrir as janelas mas porque não se planta em cada uma delas (mãe que é mãe tem o dom da ubiquidade), para as fechar na cara dos mosquitos.
Resultado, deixa os mosquitos entrar e estes fazem autênticos beberetes com o sangue das suas, inocentes, crias.
O que vale é que o julgamento é sumário.
A justiça filial é aplicada na hora, sem pau nem pedra, porque cria que é cria não conhece o princípio do contraditório.
"Pois, o avô fechas as janelas, mas tu ......"
Há lá castigo maior, para uma mãe que é mãe, do que ver as picadelas nas pernas de uma cria e saber que existem porque não fechou as janelas atempadamente.
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Os mosquitos, na zona (linda) onde moras, são implacáveis; por outro lado qualquer casa tem de ser arejada, sem sombra de quaquer dúvida. O avô tem as janelas abertas, com as persianas corridas, por causa do calor, em toda a casa, que vai ventilando e os malvados dos mosquitos não entram! Mas esse mesmo avô, ainda ontem veio todo crivado de picadelas de mosquitos, quando chegou da sua caminhada noturna...
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