Cada vez que baptizo mais uma cria (dito assim parece que são muitas) é um sarilho.
Não há sapatos que me encham os olhos, tantas as exigências.
Isto de, de há 5 anos para cá, não usar saltos altos (as últimas sandálias de salto alto que comprei foram as do casório, que ainda estou para saber como consegui usar o dia todo), limita (de facto) a feminilidade de qualquer uma. Especialmente a de uma mãe transformada em lontra, cujos pés estão secos como um bacalhau (rai´s parta a eficácia das meiinhas exfoliantes) e que continua com a unhinha grande amarelada (quase 3 anos após a quimio).
Podia ter ajudado, se tivesse optado por um vestido amarelo, sempre combinava com a unha, mas a escolha recaiu num azul (sem que isso mude os meus sentimentos pelo FCP, que fique bem claro).
Vai daí, andei a correr quase todas as sapatarias da nossa Veneza e estive à beira de me meter num comboio para ir até Santa Catarina, até perceber que o problema estava em mim e não nas sapatarias de Aveiro, pelo que a viagem corria o risco de se transformar noutra frustação.
Andei nisto uns tempitos, até que ontem se fez luz na minha, atormentada, existência e encontrei as benditas sandálias.
São altas, mas confortáveis porque ligeiramente compensadas à frente (adivinhem quem disse isto).
E hoje ando a treiná-las. Oxalá amanhã não tenha de treinar umas canadianas.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
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