quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Teorias económicas

Teorias económicas, tal como interpretações jurídicas, há-as para todos os gostos.

Um dia destes disse ao meu marido que por vezes pensava começar a fazer algumas coisas em casa, tipo molho bechámel, no sentido de poupar, mas achava que não seria a atitude mais correcta pois tem de haver investimento para a economia continuar a desenvolver-se.

Além da tentativa de manter uma conversa, minimamente, intelectual, a teoria, que eu pensava inabalável, servia na perfeição para justificar as minhas compras.

Resposta do sr. economista: não, necessariamente, por vezes a economia tem é de ser redireccionar como já aconteceu muitas vezes no passado.

Meti a viola no saco e fui pregar para outra freguesia.

Quem mandou querer ensinar o padre nosso ao vigário?

4 comentários:

  1. Eu quando faço compras penso sempre que estou a ajudar o comércio, especialmente quando estou aí em Portugal. E no fundo, é isso mesmo que os consumidores fazem. Sem consumidores não há comércio, certo? Por isso compra o teu bechamel à vontade... Podes não estar a ajudar a economia mas estás a ajudar o comércio.

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    1. Não, as coisa não são necessáriamente assim. Ajudaria mais o comércio e a economia nacional (porque é disto que se trata) se comprasse os ovos, o azeite numa mercearia ou supermercado de rua e fizesse o bechamel. Assim, comprando o bechamel poderá estar a ajudar a Parmalat ou outra multinacional qualquer e todo este ciclo continua isso mesmo, um ciclo de consumo.

      Mas porque raio se convencionou que uma economia só cresce se consumirmos?

      Atentos cumprimentos,

      Nelson Pinto, o seu cunhado!

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  2. Boa; boa. Discussões económicas neste blogue. A coisa começa a ter conteúdo

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