Teorias económicas, tal como interpretações jurídicas, há-as para todos os gostos.
Um dia destes disse ao meu marido que por vezes pensava começar a fazer algumas coisas em casa, tipo molho bechámel, no sentido de poupar, mas achava que não seria a atitude mais correcta pois tem de haver investimento para a economia continuar a desenvolver-se.
Além da tentativa de manter uma conversa, minimamente, intelectual, a teoria, que eu pensava inabalável, servia na perfeição para justificar as minhas compras.
Resposta do sr. economista: não, necessariamente, por vezes a economia tem é de ser redireccionar como já aconteceu muitas vezes no passado.
Meti a viola no saco e fui pregar para outra freguesia.
Quem mandou querer ensinar o padre nosso ao vigário?
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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direito vs economia!
ResponderEliminarEu quando faço compras penso sempre que estou a ajudar o comércio, especialmente quando estou aí em Portugal. E no fundo, é isso mesmo que os consumidores fazem. Sem consumidores não há comércio, certo? Por isso compra o teu bechamel à vontade... Podes não estar a ajudar a economia mas estás a ajudar o comércio.
ResponderEliminarNão, as coisa não são necessáriamente assim. Ajudaria mais o comércio e a economia nacional (porque é disto que se trata) se comprasse os ovos, o azeite numa mercearia ou supermercado de rua e fizesse o bechamel. Assim, comprando o bechamel poderá estar a ajudar a Parmalat ou outra multinacional qualquer e todo este ciclo continua isso mesmo, um ciclo de consumo.
EliminarMas porque raio se convencionou que uma economia só cresce se consumirmos?
Atentos cumprimentos,
Nelson Pinto, o seu cunhado!
Boa; boa. Discussões económicas neste blogue. A coisa começa a ter conteúdo
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