Já escrevi várias vezes sobre a questão da (in)fertilidade pós quimioterapia, mas nunca é demais voltar ao tema.
Há muitos jovens adultos, de ambos os sexos, que diariamente se deparam com o diagnóstico de cancro e a necessidade de se submeterem a tratamentos que, entre vários outros efeitos secundários, podem provocar infertilidade.
Gostava de salientar o "podem provocar" porque não acontece em todos os casos (sou prova viva).
Podendo acontecer, é importante que os pacientes se informem sobre todas as possibilidades de preservação da fertilidade para que a doença se limite a adiar um projecto de vida, não o destruindo.
É possível preservar óvulos e espermatozóides, existem tratamentos com altas taxas de sucesso. O importante é que todos os envolvidos no processo (médicos e pacientes) estejam alertas para esta questão.
E é nesse sentido que aqui deixo novo lembrete para todos aqueles (homens e mulheres) que se preparam para travar a batalha contra o cancro. Informem-se sobre a forma de acautelar o vosso sonho.
O cancro não tem de acabar com esse sonho.
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Sim, a minha netinha mais nova, nasceu de uma "provável" infertilidade! E aí está ela, uma criança feliz e alegre, (quando não lhe dá a zoeira, e anda tudo à frente dela!). Ainda ontem brincamos as duas ayé me cansar.
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