quarta-feira, 8 de maio de 2013

Brigar como gente grande

As minhas crias brigam como gente grande.

Primeiro é a fase do ataque psicológico. "Tita, olha o que eu tenho"; "A mãe é minha"; Eu vou e tu não" ...., frases que terminam todas com o clássico, e irritante, "na,na, na,na ,na".

Depois vem a parte do ataque físico, que mete dedos espetados nos olhos e rolos de cabelo arrancados.

Curiosamente, na parte física, que costuma vencer é a pequena. Apesar de a Leonor ser conhecida por "gostar de molhar a sopa", dentro de casa leva grandes sovas da irmã e arrisca-se mesmo a ficar com a cabeça pelada.

As brigas acontecem porque sim, as meninas não necessitam de motivo, e só intervenho quando o confronto físico está bastante aceso.

Quando vejo as minhas filhas assim, lembro-me de mim e das minhas irmãs. Acho que nunca chegámos à parte da pancada, mas ainda hoje não perdemos oportunidade de um bom "bate boca".

Sinceramente, não percebo como é que os meus pais continuam a aturar-nos e nunca nos mandaram discutir para a rua.

É que estas discussões entre irmãs (e  falo das minhas filhas) são de dar cabo dos nervos.

Mas como algo me diz que, tão cedo, não acabarão, mais vale resignar-me e ir tomando um cházinho de camomila.

1 comentário:

  1. essas brigas das meninas são tão naturais como ter sede num dia de calor!

    ResponderEliminar

Obrigada por dar vida a este blog.

Volte sempre senhor carteiro

  Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.