sábado, 8 de fevereiro de 2014

E quando alguém nos diz "tenho a cura do cancro"

Devo ter uma coisa qualquer que atrai gente maluca (acho que é genético, pois já a minha avó se queixa do mesmo).

Esta semana deparei-me, no edifício onde trabalho, com um senhor que parecia estar perdido.

Quando lhe perguntei se precisava de ajuda, disse que queria uns esclarecimentos.

Tentei perceber quais seriam as questões e, de repente, o homem diz-me "sabe, é que tenho a cura para o cancro", ao mesmo tempo que me mostra um livro sobre a cura através das ervas (ou outra treta qualquer).

O meu primeiro instinto foi pregar-lhe um murro em cheio no nariz (coisa de pessoa traumatizada com a temática, pois então).

Depois percebi que o homem era meio lunático, e até acreditava no que dizia, e levei a coisa para o campo da ironia.

Que pena tenho de não me ter cruzado com ele há uns 4 anos e meio. Comia umas ervitas e ficava fresca como uma alface.

Isto só a mim. Haja pachorra.

4 comentários:

  1. E não ficaste com um livro? Até podia ter partes interessantes...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se tu visses o óleo que o autor tinha no cabelo e no sarro no colarinho nem te ocorreria essa ideia.

      Depois há a questão das ervas ... só acredito em soluções com proteínas animais.

      Eliminar
  2. És tu e eu. Devíamos investigar tanto magnetismo.

    ResponderEliminar

Obrigada por dar vida a este blog.

Volte sempre senhor carteiro

  Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.