Este fim de semana puliquei no facebook duas fotos minhas em criança e recebi vários comentários que diziam que a Tita é muito parecida comigo e me fizeram inchar de vaidade.
Por acaso nem consigo ver assim tantas semelhanças, mas a verdade é que gostei de saber que existe quem as veja.
Fez-me recordar os tempos em que passeava com a minha avó materna e perguntavam se era minha mãe (foi avó aos 43) e comentavam a nossa semelhança.
Apesar de saber que não éramos nada parecidas, gostava de acreditar nisso.
Coisas do Amor, acho eu, e da vontade de perpetuar quem amamos.
Mas os comentários sobre a parecença da Tita comigo lembraram-me também uma fase somplicada da vida.
Não sei se alguma vez o cheguei a desabafar com alguém mas houve tempos em que as parecenças da Leonor comigo me faziam confusão.
Estava em pleno tratamento de quimio, não sabia como as coisas iriam correr, olhava para a Leonor e parecia ver a minha fotocópia em pequena. Assim, como se eu estivesse a reecarnar nela.
Durou muito pouco tempo mas foi estranho.
Não reencarnei na Leonor que, aliás está cada vez mais parecida com o pai, e estou cá para as curvas.
E se quiserem ver-me feliz já sabem. É só dizer que as minhas filhas são a minha cara.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
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