sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Adiar a maternidade

Fiuqei perplexa quando li a notícia de que há empresas (no caso o facebook e a Apple) a pagar a criopreservação de óvulos às colaboradoras como forma de as motivar a investir na carreira.


A reacção prende-se, provavelmente, com o facto de me fazer confusão a ideia de haver quem invista carreira de tal forma que esse investimento seja incompatível com a atenção de que uma família carece.


Depois, mais a frio, tentei equiparar a criopreservação de óvulos (pelos motivos acima referidos) à toma da pílula e abandonar os meus preconceitos.


Tento encontrar razoabilidade neste método de "gestão da maternidade" (neste contexto, friso) mas continua a fazer-me confusão esta forma invasiva de o fazer.


Talvez por já ter sentido na pele a imprevisilidade do dia seguinte, vivo regida pela máxima "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje" ou melhor explicando "não adies um objetivo em busca do momento ideal".


Não sei se me consegui exprimir de forma clara, mas a noite não foi das mais descansadas (sendo que desta feita as meninas estão inocentes)

2 comentários:

  1. Essas medidas são tomadas e defendidas por patrões ou decisores que há muito congelaram o coração. Falta-lhes humanidade e sobra-lhes arrogância. Propusessem-lhes congelar os tom.... q ueria ver se alinhavam.

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