sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como o relógio enviesa o Carpe Diem

Estou cada vez mais comodista e resistente àquilo que tem de ser feito por imposição de algo ou alguém.


Há anos que deixei de usar relógio e fujo de tudo aquilo que me obriga a cumprir horas, para além das que devo cumprir necessariamente.


Essa foi uma das razões que me levou a não me inscrever no coro gospel. Se me inscrevesse era para ir sempre e não me apetecia ter de ir em dias nos quais a vontade fosse estender-me no sofá para relaxar após o stress do trabalho (NOTA: é raríssimo conseguir estender-me no sofá).


Admito que pareça estranho, mas explica-se por variadas razões que nem vale a pena explanar.


A questão é que já faço fretes demais e por isso não hesito em evitar os evitáveis, sendo que na noção de frete incluo tudo aquilo que não me apetece fazer no momento (mesmo que goste muito de o fazer).


Só que (e há sempre um que), o relógio não pára. E há sempre algo que me limita. Seja a hora do almoço, seja a hora de deitar.


No meu mundo ideal, as pessoas comiam quando tivessem fome e dormiam quando tivessem sono (crianças incluídas, naturalmente).


Suponho é que isso não fosse muito compatível com a vida em sociedade.


Conclusão - não existem soluções perfeitas.


E agora tenho de ir, que o dever chama-me

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