Ontem pus a Leonor a chorar. E tudo com uma brincadeira estúpida pela qual já me penitenciei mil vezes.
No meio de uma conversa, perguntei se quando casasse podia ir viver para casa dela. Respondeu-me que não (parece que já interiorizou o sábio "quem casa quer casa").
Eu, parva, comentei que não acreditava que ia abandonar a mãe (este comentário faz-me lembrar alguém e não é a minha mãe).
A reacção da Leonor foi um mar de lágrimas e um agarrar forte às minhas pernas, ao mesmo tempo prometia que não me queria abandonar. Que ia viver na casa dela, mas nos veríamos muitas vezes.
E lá fiquei eu com um sentimento, estúpido e misto, de culpa e esperança/medo.
Culpa por a ter feito chorar. Esperança/medo por querer acreditar que nunca me vai abandonar (ou receio que o faça ainda que, somente, na fase da parvalheira que é normalmente a da adolescência).
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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Tontices!
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