Hoje foi dia da 1.ª consulta pediátrica do Boris.
Como família que somos, lá fomos todos em magote para assistir ao evento e babar para cima do nosso elemento mais novo.
Antes de entrarmos, o patriarca da família dizia ser a 1.ª vez que ia ao veterinário. Ri-me da observação, e da forma como foi feita, mas não deixei de pensar na rapidez com que uma pessoa perde a racionalidade (refiro-me aos dois, obviamente).
Sempre tive animais em casa dos meus pais e avós mas tratava-os como tal. Ou seja, com carinho mas algum distanciamento.
Faz-me confusão ver animais a ser tratados como pessoas (ou, muito pior, melhor do que muitas pessoas).
Ver donos de patudos à espera de notícias, como se estivessem na urgência de um hospital, e a chamar-lhes "filho" ainda me parece muito estranho.
No entanto, dou por mim a tratar dos meus animais como se fossem bebés e percebo que me estou a afeiçoar como nunca pensei.
Tenho medo do que isto dará.
Se começarem a ver-me levar os bichos ao café e às compras, tratem-me por favor.
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