quinta-feira, 11 de junho de 2015

O ser humano é mesmo complicadinho

Na escola da Leonor há 2 campainhas, uma da escola primária e outra da pré.


Durante o horário de entrada e saída o portão está sempre aberto, sob vigilância de uma auxiliar de acção educativa ( a "secontina" de outros tempos). Fora desses períodos, o portão está fechado à chave e temos de tocar uma ou outra campainha, de acordo com a hora.


No início do ano lectivo os pais foram informados sobre qual das campainhas devem toca, considerando a hora em que pretendem entrar, seja na primária seja na pré.


Até aqui tudo muito bem. Em termos de segurança estou super satisfeita (isto para responder às mães que me têm colocado a questão.


A porca só torce o rabo porque (como está bom de ver) a Neves não fixou qual a campainha em que deve tocar quando necessita de entrar no recinto às 09h30.


Por uma questão de lógica, uma vez que queria ir levar a Leonor à pré, optei pela campainha correspondente.


À 2.ª vez lá me responderam que, atendendo à hora, devia tocar na campainha da primária.


Admito que a resposta (aliada ao facto de me terem deixado plantada no passeio) me pareceu excesso de zelo mas fiz um esforço e cheguei a admirar o facto de ainda existirem funcionárias tão cumpridoras de regras.


Lá toquei para a primária e esperei que a funcionária me viesse abrir o portão, que é manual (de referir que a pré abre o portão automático).


Para evitar a mesma cena, perguntei à senhora qual a campainha em que deveria tocar por volta do meio dia.


A resposta foi pronta, tipicamente portuguesa e com um cheirinho a ironia (tipo, esta mãe é mesma totó) - "toca numa e noutra e alguém lhe há-de abrir o portão!!!".


Expliquei à senhora que sabia que existiam regras e que, um minuto antes, me tinha deparado com alguém que as cumpre à risca ao que me respondeu que seria um caso de "má vontade".


Resumindo e concluindo. Não sei onde estará a razão. Sei é que o ser humano é muito complicadinho.



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