domingo, 9 de abril de 2017

Em época de Ressurreição, um sinal de vida eterna

Quando vinhamos da missa, a Leonor quis ir visitar o avô Emílio. Lá entramos os 4 no cemitério e ao chegar à campa a Tita encostou a cara à fotografia do bisavô, fechou os olhos e ficou assim uns segundos. Depois fez o mesmo à foto do Zezinho.
Escusado será dizer que esta cena amorosa me comoveu profundamente e tive de me afastar. As lágrimas nem sempre são sinónimo de tristeza mas isso é algo difícil de explicar às crianças.
A Tita acompanhou o bisavô nos últimos dias de vida na terra e foi o nome dela o último que pronunciou. Mas é incrível este carinho se tivermos em conta que só tinha 3 anos e meio quando o avô Emílio foi para o céu. O tio avô Zezinho, então, nem chegou a conhecer. Mas ambos estão vivos no enorme coração da minha menina. Acho que a isto se chama vida eterna.

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