Não podia ir dormir sem fazer uma referência ao Alzheimer, naquele que é o seu dia mundial.
Esta doença, a mais frequente forma de demência, toma conta da memória e corpo dos pacientes que progressivamente vão perdendo as faculdades mais básicas. Para as famílias é das provas mais duras que conheço. O desconhecimento e a falta de estruturas de suporte são lacunas que urge preencher. A sensação de impotência ao assistir à degradação dos mais queridos provoca uma dor dilacerante. Mas há uma coisa que o Alzheimer não mata, a capacidade de receber Amor. O paciente até pode não nos reconhecer, mas consegue sentir quando está perante alguém que o ama. E falo com conhecimento de causa. Seria importante que todos nós nos informassemos sobre esta realidade e acarinhassemos pacientes e cuidadores, tantas vezes injustiçados por julgamentos populares de quem está longe de saber o que diz. A todos os cuidadores expresso a minha profunda admiração.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
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