segunda-feira, 19 de março de 2018

Tocante

Não imagino dor maior que a de uma mãe ou pai que percam um filho. Quando essa perda ocorre às mãos de alguém, a reacção mais natural será a de ódio. Recorrer à lei de Talião.
Felizmente há quem, no meio da dor mais profunda, nos dê grandes lições de vida. Semeie a paz, onde ela é mais precisa. Os corações.
Ouvi estas declarações da mãe do Gabriel, o menino espanhol assassinado pela madrasta, e tocaram-me aqui bem no fundo. Tanto que não posso deixar de as partilhar.
Falando sobre a madrasta, disse "não merece que se lhe dê importância, nem que se fale dela". "Não quero que a Ana Júlia apareça em sítio nenhum ou que se façam publicações nas redes sociais repletas de raiva", disse, sublinhando: "o meu filho não era assim e eu não sou assim."
"Que [ela] pague o que tenha que pagar [na prisão], mas que o que resulte deste caso seja a fé e as boas acções praticadas por tanta gente e que fizeram sobressair o mais bonito das pessoas", acrescentando: "não quero que termine tudo na raiva espalhada por essa mulher."

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