segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Tesouros de Aveiro

Tanto andámos que quase perdíamos a oportunidade (e que oportunidade) de fazer a visita guiada à exposição "Tesouros de Aveiro", que está no Museu de Aveiro.

Começando pelo final - apressem-se que a exposição termina já no dia 2 de setembro (domingo) e a visita é, a meu ver, obrigatória. Em especial, para quem ama Aveiro.

Durante a visita lembrei-me muito das vezes em que confrontei o meu pai quanto à utilidade de estudar história e ele me respondia que o conhecimento do nosso passado era essencial para que percebêssemos o presente. Nada mais verdadeiro.

Como fez questão de frisar o nosso guia e director do museu, Dr. José Christo, o maior tesouro é a preservação da memória. E, digo eu, essa preservação tem uma importância que vai muito além do romantismo e dos afectos.

Resumindo, gostei muito de ficar a conhecer um pouco mais da história da minha cidade em várias vertentes, desde à administrativa até à religiosa passando pela indústria, e dei por muito bem empregues as duas horas e meia que durou a visita e que poderiam ser muito mais porque, estou certa, muito mais haveria a dizer.

A excelência da visita deveu-se muito, e não seria justo omiti-lo, à forma entusiasta como o Dr. José Christo partilhou o seu imenso saber que teve o condão de nos teletransportar até aos lugares e tempos de outrora. Independentemente da actividade em causa é sempre uma lufada de ar fresco ver alguém tão feliz enquanto trabalha.

E para finalizar, os meus tesouros que aguentaram estoicamente a visita grande parte do tempo espojadas na cadeira, mas isso são pormenores.




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