Há tempos, uma das minhas patroas saiu do treino a chorar. Houve duas colegas a dizer-lhe que não jogava nada e eram muito melhores que ela.
O primeiro impulso que tive foi dirigir-me às garotas e apertar-lhes o pescoço! Depois pensei falar com os pais.
Entretanto voltei a mim. As miúdas jogavam, efectivamente, melhor que ela. Sou cega mas não ceguinha, adaptando a expressão utilizada por uma amiga.
O que fiz foi explicar-lhe que a única coisa a fazer era esforçar-se para melhorar e ignorar os comentários. Certamente já teria tido o mesmo tipo de atitude com outros miúdos, noutras circunstâncias. É a vida e nós pais até poderíamos fazer o pino que nunca conseguiríamos evitar as frustrações dos nossos pequenos. E quem dera fossem as frustrações sempre estas ao longo da vida.
Podemos é tentar ensinar como as ultrapassar, o que exige que o saibamos fazer com as nossas e essa é a parte, ainda mais, lixada da questão.
Fim de história, que para bom entendedor meia palavra basta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
15 anos depois
15 anos depois, eis que tive alta da consulta de onco-hematologia. Diz a médica que as maleitas de que me queixo parecem ser coisas de “pes...
-
Já ninguém recebe postais de Natal! Ninguém excepto eu, que ainda não estou refeita da emoção sentida ao abrir o envelope. Tens razão min...
-
Prometeram-me filhós, que na minha terra são bilharacos, aos quais outros chamam sonhos. Uma confusão total, esta dos doces de natal, que m...
-
Esta semana recebi um telefonema de alguém muito preocupado e a precisar de desabafar pois um familiar acabava de ser diagnosticado com canc...
Adorei a lição, é bastante difícil conter o impulso de protecção, tanto, que esquecemos de ensinar a preparação... preparação para a vida!
ResponderEliminarhttps://titicadeia.blogspot.com/