Há tempos, uma das minhas patroas saiu do treino a chorar. Houve duas colegas a dizer-lhe que não jogava nada e eram muito melhores que ela.
O primeiro impulso que tive foi dirigir-me às garotas e apertar-lhes o pescoço! Depois pensei falar com os pais.
Entretanto voltei a mim. As miúdas jogavam, efectivamente, melhor que ela. Sou cega mas não ceguinha, adaptando a expressão utilizada por uma amiga.
O que fiz foi explicar-lhe que a única coisa a fazer era esforçar-se para melhorar e ignorar os comentários. Certamente já teria tido o mesmo tipo de atitude com outros miúdos, noutras circunstâncias. É a vida e nós pais até poderíamos fazer o pino que nunca conseguiríamos evitar as frustrações dos nossos pequenos. E quem dera fossem as frustrações sempre estas ao longo da vida.
Podemos é tentar ensinar como as ultrapassar, o que exige que o saibamos fazer com as nossas e essa é a parte, ainda mais, lixada da questão.
Fim de história, que para bom entendedor meia palavra basta.
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Adorei a lição, é bastante difícil conter o impulso de protecção, tanto, que esquecemos de ensinar a preparação... preparação para a vida!
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