Cá estou eu, depois de uma manhã a dormitar sob o efeito de um Valium. Não se assustem, ainda não preciso de drogas para dormir. É só um procedimento normal neste tipo de exames (PET). O exame correu bem. Saí de lá esfomeada e fui comer um prego no prato com o meu pai. Soube-me pela vida.
Agora é aguardar pela consulta de 2.ª feira, para saber se o bicharoco está vivo, moribundo ou morto.
Como cheguei cedo ao IPO, fui até à capela. Perto da entrada tem um poema da Madre Teresa de Calcutá que achei muito bonito.
Nunca te detenhas
Tem sempre presente, que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda ! Tua força interior e tuas convicções não têm idade. Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada trunfo, há outro desafio. Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo. Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo. Não vivas de fotografias amareladas. Continua, apesar de alguns esperarem que abandones. Não deixes que se enferruje o ferro que há em ti. Faz com que em lugar de pena, te respeitem. Quando pelos anos não consigas correr, trota. Quando não possas trotar, caminha. Quando não possas caminhar, usa bengala. Mas nunca te detenhas!
(Madre Tereza de Calcutá)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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