sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A minha semana



Esta tem sido uma semana em cheio.

A Leonor continua a sua adaptação às sopinhas. Como é bom de adivinhar, está a correr muito bem. Depois de uma experiência menos conseguida com a couve flor, viemos a descobrir que a danadinha gosta muito de nabo. NABO!!!!!!!!!!!!!! E eu nem o cheiro suporto.

Parece que, neste aspecto, sai ao pai. Agora está no feijão verde (muito mais suportável, na minha óptica), e parece que também aprecia. A seguir vai passar para os bróculos (quase tão mau como os nabos) e quase aposto que vai lamber os beicitos.

Como é que ela consegue comer aquilo é que não sei. Sem sal, nem a Íris (a cadela da minha mãe) lhe toca. E olhem que estou habituada a comer com pouco sal. Mas o que interessa é que a boneca gosta.

Na 3.ª feira fomos fazer baby-sitting do avô Matos. A Leonor engraçou mesmo com o bisavô. Olha para ele e começa a gargalhar, sem mais nem menos.

Mas o dia mais ansiado era 4.ª feira. Chegou o meu "calcanhar de Aquiles", a minha mana mais nova. A "aeromoça" da Ryanair que vive na Suécia e por quem estou sempre a "morrer" de saudades.

Lá fomos nós, em bando, para o aeroporto. A Leonor com um cartaz de boas vindas ao peito. Uma animação.

Veio por 4 dias e diz que eu e a Leonor fomos a razão de ter vindo. Assim se enganam os tolos. E nós ficamos todas felizes, pois acreditamos piamente, claro.

5.ª feira tive "consulta" com a Delegada de Saúde. Há benefícios fiscais para os doentes oncológicos. E se há benefícios, a malta vai tentar usufruir deles que isto não pode ser só malefícios.

Se alguém me conseguir explicar a razão de ser desta "consulta", agradecia que me dissesse. A dita, resumiu-se em assistir à médica a fazer um resumo dos relatórios médicos do IPO e depois comunicar-me que me iriam notificar para ir a uma Junta Médica. Podia pensar-se que o objectivo da "consulta" era o de entregar os relatórios médicos pessoalmente, mas nem isso. Entreguei os relatórios a uma funcionária administrativa que fez o favor de os entregar à médica.

Ou seja, eu náo fiz nada lá. Nem me perguntaram como me sentia, apesar de a médica ser extremamente simpática. Mas não faz sentido. Por acaso estou de baixa e não me fez grande diferença ir lá, pois a tia Xuaninha fez-me o favor de dedicar um dos seus dias de férias à Leonor. E se estivesse a trabalhar? Enfim, burocracias inexplicáveis.

Hoje estou em minha casa, depois deste corropio, que para mim é cansativo (já nasci cansada, como diz o meu pai), devidamente equipada de pantufas e sem a mínima intenção de por o nariz fora de portas.

1 comentário:

  1. A Joana agradece a publicidade grátis e não percebeu a boca...

    Quanto a mim, agradeço a ausência de menção neste post.

    A Iris manda dizer que comeria a sopa ainda que sem sal.

    Três irmãs em fúria

    P.S. A Leonor continua a ser mais parecida comigo!

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