domingo, 6 de dezembro de 2009

O Poder do Subsconsciente

Ando a tentar ler, há cerca de 4 meses, um livro chamado "O Poder do Subconsciente", que me foi recomendado pela pediatra da Princesa Rainha.

O livro não é mau, eu é que não sou grande adepta deste género literário, o que, aliado ao facto de a minha capacidade de concentração estar abaixo de zero, faz com que certamente tenha leitura para mais uns tempos.

No fundo, a ideia do autor é que seremos, faremos e acontecer-nos-á só aquilo em que o nosso subconsciente acreditar. Se acreditarmos que vamos ser ricos seremos, que a nossa saúde é de ferro assim será (...). Pelos vistos o meu subconsciente tem andado a dormir, eh,eh.

Diz o autor que é o nosso subsconsciente (regido pelo consciente) que determina a nossa vida e que a fé não é mais do que a sua força.

Apesar de achar esta teoria muito radical, em certos pontos, o que é certo é que o nosso estado de espírito e as "sugestões" que interiorizamos influenciam, e de que maneira, aquilo que vivenciamos.

Ainda há pouco tempo tive essa experiência quando uma enfermeira do IPO, que me estava a fazer a quimio, teve uma saída infeliz. Na hora de me administrar uma das drogas, diz-me ela "esta é a que faz enjoar, não trouxe umas pastilhas?". Não. "Ai, olhe que devia trazer".

Bolas, o que ela me foi dizer. Perdeu uma excelente oportunidade para ficar calada. Eu, que só costumo sentir os enjoos passadas algumas horas, fiquei instântaneamente enjoada. Tal como estou agora, só de recordar a conversa. Claro que no tratamento seguinte fiquei enjoada só de ver a seringa.

O que vale é que isto do subsconsciente também vale para as coisas positivas. Por acreditar na minha capacidade de resistência, esta semana superei-me. Estou tão orgulhosa.

Tinha, há muitos meses, 3 cadáveres na arca congeladora. 3 perdizes congeladas, com penas. Cada vez que me lembrava, revolvia-se-me o estômago. Esta semana fartei-me. Preciso de descongelar a arca. Comecei a pensar, mal não me fazem. Estão mortas. Meu dito, meu feito. Fui-me a elas, depenei-as e ficaram de truz (como diria o meu avôzinho).

Tivemos um jantar chiquérrimo, a comer perdiz, cozinhada segundo uma receita típica de Marvão que tirei de um livro que comprámos nesta última visita, e com música ao vivo da nossa princesa rainha, que palrou o tempo todo.

E é assim, chame-se-lhe o que se quiser (fé, subconsciente, estado de espírito, parte psicológica), mas aquilo em que acreditamos e a força que temos é essencial para alcançar os nossos objectivos. Costumo dizer, aplicado ao futebol mas transponível para tudo na vida, que se não acreditamos que vamos vencer, não vale a pena entrar em campo.

Se alguém estiver interessado em ler o livro, é só dizer. Eu empresto.

2 comentários:

  1. Minha Linda

    Tu és o exemplo claro de que a força de vontade, o acreditar e ser positiva só podem dar bons resultados.
    Lembro-me tantas vezes de ti quando dou por mim a pensar (e a reclamar de mesquinhices) que tento logo abstrair-me delas.

    Beijinhos

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  2. olá Susana, como tens passado?
    deixo um beijinho

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