terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mãe, esqueceste-te da palavra

Ouvir uma piolhosa que ainda não fez 4 anos dizer "mãe, esqueceste-te da palavra" é o mesmo que levar um soco no estômago. Independentemente da ordem de grandeza do "esquecimento" que, no caso, era o de lhe dar um chocolate, esta chamada de atenção deixa-nos a pensar se não é isso que fazemos frequente e inconscientemente. O meu "esquecimento" foi premeditado. Eram 08h30m da matina e disse-lhes que daria o chocolate só para elas colaborar na, difícil, logística de sair de casa com duas crias vestidas, penteadas e de cara lavada (nem sempre consigo a segunda parte, mas vestidinhas vão sempre). Pensava que se esqueceriam da promessa, mas fizeram-me um manguito e com toda a razão. A palavra, como diz a Leonor, é para lembrar sempre. Enquanto me lembrar deste princípio, não farei mais promessas que quero que sejam esquecidas ou , o que me parece mais plausível no actual contexto, enfiar-lhes-ei no bucho um chocolatinho todas as manhãs. PS De referir que li, há dias, o resultado de um estudo que vai no sentido de a melhor hora para ingerir chocolates (e afins) ser precisamente o início da manhã pois será o momento em que o metabolismo estará mais activo (mais coisa menos coisa).

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