Fazem-me imensa confusão todas as situações em que alguém tira partido do estado de fragilidade de outrem.
Apesar de me causar espécie que se ligue a uma taróloga para saber se alguém da família ficará doente ou arranjará emprego (...) tento perceber o estado de desespero da pessoa que (por algum motivo) sente não outra alternativa senão buscar conforto através de uma chamada de valor acrescentado.
Já quem vive à custa desse desespero são pessoas que nunca conseguirei compreender.
Ou melhor, compreendo. É que trabalhar faz calo e não é fácil resistir a minas de ouro.
Pudesse eu e proporcionava a todos estes "profissionais", mais ou menos famosos, um curso intensivo na Sibéria.
Quanto mais não fosse para que aprendessem a distinguir crenças e evitassem expressões como a que ouvi hoje da boca de uma dessas iluminadas "Tarot, com a graça de Deus".
E pronto. Está mais que visto que não posso ficar em casa a ver os programas da manhã. Fico nervosa.
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