Estar a ler ´"Uma conspiração de estúpidos", neste momento, parece ironia do destino. De facto, não me ocorre frase melhor para descrever o actual momento.
Mas adiante, o que me leva a partilhar esta obra de John Kennedy Toole não é o título mas o que me levou a começar a lê-la.
Tinha o livro cá em casa há muito tempo, vindo nem sei de onde, e há dias fui ler a sinopse e o resumo da vida do escritor.
O que me fascinou e despertou curiosidade foi ter ficado a saber que este livro, que ganhou o prémio Pulitzer de Ficção em 1981, só foi publicado depois da morte do escritor, graças ao inconformismo da mãe que, convencida do seu valor e certamente querendo cumprir um sonho do filho, batalhou, batalhou até conseguir convencer alguém a editá-lo, coisa que filho não conseguiu.
Este livro, cómico e completamente esquizofrénico, terá sido o segundo e último que John Kennedy Toole e está a prender-me a atenção. Admito que ainda não sei se por gostar ou pelo reconhecimento e admiração pela tenacidade daquela mãe que tudo fez para perpetuar a obra do filho.
A título de curiosidade, o 1.º livro " A Bíblia de Neon" veio a dar o nome a um album dos Arcade Fire.
Curioso como esta história confirma o que penso e escrevi AQUI
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