Há muito tempo que ouvia falar do Quinito, um dos treinadores que mais acompanhei durante o tempo em que ia ao futebol com o meu pai.
Hoje prendeu-me a atenção o seu TESTEMUNHO, num evento relacionado com a modalidade com a qual está zangado.
O Quinito perdeu um filho com 32 anos e culpa o futebol (e a si no fundo) pelo tempo que não deu ao filho.
Não posso imaginar dor maior que a de perder ao filho e o Quinito carrega outra que me amedronta particularmente. A de não dar o tempo todo aos que amo e deixar coisas por dizer.
Estou, por isso, profundamente tocada pelo sofrimento deste pai a quem, se pudesse, daria um grande abraço de solidariedade e diria para acreditar que um dia (já noutra dimensão) terá todo o tempo para o filho. Até lá será tempo de regressar à vida como, certamente, o filho queria que fizesse.
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